Área de
conhecimento – Geografia. Série – 5º
Ano
Expectativa
de aprendizagem:
- · Conhecer e compreender a diversidade natural, social e cultural do Brasil.
- · Reconhecer e identificar as diferentes paisagens do Brasil.
- · Compreender a formação da população brasileira.
- · Perceber as influências presentes na cultura brasileira.
- · Reconhecer os contrastes sociais existentes no Brasil.
- · Conhecer a atual divisão política do território brasileiro.
- · Perceber a dinâmica da organização do espaço brasileiro ao longo do tempo.
- · Entender os critérios da reorganização do Brasil.
- · Reconhecer as funções político-administrativas exercidas nas esferas municipais, estaduais e federais.
- · Distinguir a divisão regional do IBGE da divisão em complexos regionais proposta por Pedro Pinchas Geiger.
O que ensinar?
|
Como ensinar?
|
Como avaliar?
|
·
Brasil: um país
de muitas diversidades
·
As diversas
paisagens do Brasil
·
A população
brasileira: uma miscigenação de povos
·
A cultura
brasileira: uma rica mistura de várias culturas
·
Brasil: um país
de contrastes sociais
·
Atividades
·
O mundo que
queremos
Direitos garantidos
·
A divisão
política e regional do Brasil
·
A divisão
política do Brasil
·
A divisão
regional do Brasil
·
Atividades
·
Para ler e
escrever melhor
As divisões regionais do Brasil
|
·
Na leitura das
imagens, solicitar aos alunos que descrevam oralmente as paisagens.
·
Dar outros
exemplos de paisagens que contrastem com as fotos mostradas.
·
Mostrar imagens
de outros lugares do Brasil e, sendo possível, de imagens que mostrem
contrastes no lugar onde os alunos vivem.
·
Trabalhar com
os conhecimentos prévios dos alunos, perguntando sobre os elementos naturais
que influenciam as características das paisagens. Partindo das respostas
dadas, questionar de que forma as pessoas podem agir sobre asa paisagens
naturais, modificando-as; pedir que citem exemplos. Em seguida, fazer a
leitura do texto e explorar as fotos e legendas.
·
A partir do
texto, avaliar o conhecimento adquirido por meio de perguntas sobre as
paisagens existentes no entorno da escola. Em seguida, pedir que imaginem
como seriam essas paisagens antes da ação humana.
·
Comentar que as
paisagens estão em constante transformação, seja pela ação humana ou natural.
·
Propor uma
atividade em que os alunos desenhem uma paisagem brasileira (natural ou
cultural) que gostariam de conhecer. Montar em seguida, um mapa do Brasil e
inserir os desenhos para ilustrá-lo.
·
Levar o aluno a
perceber que o Brasil é um país marcado pela diversidade étnica. Destacar no
texto os trechos que explicam o porquê dessa diversidade.
·
Discutir com os
alunos sobre quais seriam os reflexos da diversidade étnica no Brasil.
·
Solicitar que
pesquisem conversando com os pais e avôs a respeito da origem dos seus
antepassados. Eles deverão montar um cartaz com imagens recortadas de
revistas e jornais de paisagens dos lugares e povos que formam a sua família.
·
Estudar a
história e cultura afro-brasileira com as crianças para que reconheçam e
valorizem igualmente a identidade, história e cultura das raízes africanas,
européias e asiáticas. O tema deve ser trabalhado para enfrentar
concretamente as ideias negativas e os estereótipos ligados aos negros, e
assim combater o racismo e o preconceito.
·
Verificar o que
os alunos entendem por cultura. Em seguida, perguntar o que entendem por
cultura brasileira.
·
Pedir aos
alunos que deem outros exemplos da influencia na cultura brasileira de povos
que migraram para o Brasil.
·
Comentar que
todos os povos que contribuíram de alguma maneira para a formação da cultura
brasileira tiveram igual grau de importância. Todos, sem distinção étnica,
deram sua contribuição; dessa forma o aluno poderá compreender e valorizar a
pluralidade cultural.
·
Montar um
painel com fotos e desenhos de pratos de origem indígena, africana, européia
e asiática.
·
Solicitar aos
alunos que reflitam e depois discutam sobre o seguinte trecho da Constituição
brasileira: “Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República
Federativa do Brasil: I. construir uma sociedade livre, justa e solidaria;
II. Garantir o desenvolvimento nacional; III. Erradicar a pobreza e a
marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais”. Questionar
sobre a realidade social brasileira, perguntar se o artigo e os parágrafos
citados correspondem ao que encontramos diariamente onde vivemos.
Possibilitar a todos comentar a respeito.
·
Estimular os
alunos a identificar cenas de seu cotidiano que mostrem a desigualdade social
no Brasil: bairros nobres ao lado de favelas; lojas de luxo e pedintes na
mesma rua etc.
·
Comentar que
uma das conseqüências da desigualdade social é o aumento da violência, que
indiretamente atinge toda a sociedade.
·
Propor uma
discussão com a classe sobre formas de amenizara má distribuição de renda e
suas conseqüências. Perguntar sobre a importância da educação escolar para se
alcançar uma sociedade mais igualitária. Pessoas com melhor formação têm mais
oportunidades de conseguir emprego ou trabalho e com remuneração maior.
·
Comentar se o
“bolo” for dividido igualmente, a população terá uma vida mais digna, com
saúde, educação, emprego e lazer. É importante que os alunos percebam que
para amenizar as desigualdades sociais, seria necessário promover uma
redistribuição mais igualitária de renda.
·
Encaminhar um
debate entre os alunos: Muitas pessoas dizem que o Brasil é o país dos
contrastes sociais. Você saberia explicar por quê? O que fazer para resolver
essa situação?
·
Destacar que a
desigualdade social no país só poderá ser amenizada se o problema da
concentração de renda for minimizado. Isso significa que a renda será melhor
distribuída e ajudará a reduzir as profundas diferenças sociais e econômicas
existentes entre a população.
·
Pedir aos
alunos que relatem como se sentem em relação aos contrastes sociais
encontrados no lugar onde vivem.
·
Fazer a leitura
compartilhada de cada atividade, esclarecendo possíveis dúvidas dos alunos. É
importante retomar oralmente os conteúdos trazidos nas questões. Esse
processo permite identificar o que os alunos entenderam dos conceitos
trabalhados e as dificuldades que permaneceram.
·
Orientar os
alunos para uma releitura dos textos da unidade, buscando fixar os conceitos
apresentados.
·
Fazer a leitura
compartilhada do texto, enfatizando a importância do cumprimento dos direitos
da criança. Os direitos citados podem ser reproduzidos no quadro-de-giz para
que os alunos os copiem no caderno. Certificar-se de que compreendem o que
significa, no contexto, o termo direito.
·
Comentar que
todas as crianças têm direitos garantidos, independente de cor, raça,
religião e sexo.
·
Perguntar o que
os alunos entendem sobre o que é ser criança. De acordo com o Estatuto da
Criança e do Adolescente, no Brasil considera-se criança a pessoa até doze
anos de idade incompletos, e adolescentes aquela entre doze e dezoito anos de
idade. Com relação ao que é ser criança, avaliar a coerência e a articulação
das respostas, que poderão ser as mais diversas possíveis. Se julgar
conveniente, associar essas respostas aos artigos da Declaração Universal dos
Direitos da Criança.
·
Questionar se
esses direitos são respeitados no lugar onde os alunos vivem e o que poderia
melhorar na comunidade para que as crianças fossem melhor atendidas. Pedir
que justifiquem suas respostas por meio de exemplos.
·
Ler as imagens,
explorando os conhecimentos prévios dos alunos sobre o tema.
·
Perguntar aos
alunos em qual região está localizado o estado em que vivem; se conhecem
outros tipos de paisagem encontrados na sua região.
·
Eles podem desenhar algumas dessas paisagens
e expô-las num mural na sala de aula.
·
Propor aos
alunos que façam uma pesquisa sobre as paisagens mais representativas do
Brasil.
·
Antes de
iniciar a leitura do texto, perguntar por que o território de um país é
dividido em porções menores. Pedir que leiam o texto com atenção e respondam
por que o território brasileiro foi dividido em porções menores. Explicar que
o Brasil foi assim dividido para que sua administração se tornasse mais
fácil, dada a enorme extensão de seu território e a diversidade de paisagens.
·
Destacar o
recorte histórico que o texto traz, de modo que os alunos percebam a
importância do tempo e as ações que se vão sucedendo, uma vez que a divisão
política de um território resulta das transformações que ocorrem ao longo da
história.
·
Comentar que,
apesar de a maioria dos estados brasileiros terem seus limites estabelecidos
já há algum tempo, estados como Mato Grosso do Sul e Tocantins foram criados
mais recentemente, em 1977 e 1988, respectivamente, alterando a divisão
político-adminiastrativa do Brasil.
·
Explicar que a
divisão político-adminiastrativa do território brasileiro pode ser modificada
a qualquer momento, desde que tal mudança seja feita por meio de leis
emanadas no Congresso Nacional e sancionadas pelo presidente da República.
·
Mediar à
discussão dos alunos, analisando a coerência dos comentários acerca da
administração do município. Comentar que os cidadãos podem levar suas queixas
ao prefeito e vereadores.
·
É importante
que os alunos compreendam o conceito de região e de regionalização. Explicar
que a regionalização de um território permite conhecer a distribuição
espacial dos fenômenos estudados. Esse conhecimento facilita a administração
e o estudo do território, orienta o planejamento de ações governamentais e
ajuda a conhecer os dados numéricos ou estatísticos sobre um tema ou assunto.
Assim, a regionalização do território brasileiro permite aos governos
direcionar melhor suas ações para atender às necessidades de sua população,
tendo em vista suas particularidades.
·
Antes de propor
as atividades do livro, é fundamental ler o mapa do Brasil com os alunos,
destacando a função da legenda. Chamar a atenção para a divisão em grandes
regiões e em estados.
·
Comentar que o Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE) – um órgão ligado ao governo federal – foi o
primeiro a elaborar uma proposta de regionalização do Brasil em 1940, levando
em consideração apenas os aspectos naturais. O IBGE foi criado em 1937 e,
entre as suas funções, estão o reconhecimento e a análise das características
naturais, econômicas e sociais do território brasileiro. Ele mantém agências
em todo o território nacional e obtém dados sobre os municípios e estados por
meio de mapeamentos e censos realizados periodicamente. Os resultados das
pesquisas realizadas pelo IBGE ficam documentados e servem para subsidiar
ações de planejamento e políticas governamentais.
·
Fazer a leitura compartilhada de cada
atividade, esclarecendo possíveis dúvidas dos alunos. É importante retomar
oralmente os conteúdos trazidos nas questões. Esse processo permite identificar
o que entenderam dos conceitos trabalhados e as dificuldades que
permaneceram.
·
Orientar os
alunos para uma releitura dos textos da unidade, buscando fixar os conceitos
apresentados.
·
Solicitar que
os alunos recortem de revistas ou jornais diferentes tipos de gráficos (de
barra, coluna, linha, circular ou pictórico). Pedir que colem no caderno e
leiam suas informações. Orientá-los a ler o título e a legenda (se houver) de
cada gráfico para que saibam qual é o assunto tratado.
·
Ler o texto com
a turma, evidenciando que ele mostra um desencadeamento temporal. As
expressões inicialmente, mais tarde e atualmente têm a função de marcar essa
passagem do tempo.
·
Auxiliar os
alunos na leitura e interpretação dos mapas, que corroboram e complementam as
informações do texto. Chamar a atenção para a ordem cronológica do texto e
dos mapas, de modo que compreendam as mudanças ocorridas na divisão regional
do território brasileiro ao longo do tempo.
·
No momento de
analisar os mapas, relembrar elementos importantes: título, legenda, escala
orientação e fonte. Explicar que o titilo traz informações que identificam o
mapa; a legenda indica o significado dos símbolos e das cores nele
utilizados; a escala aponta quantas vezes o tamanho real foi reduzido para
ser representado no mapa; a orientação mostra a direção do mapa, geralmente o
norte; a fonte fornece a origem das informações elencadas. Ressaltar que tais
elementos auxiliam a leitura e compreensão dos dados apresentados nos mapas.
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·
Diagnostica;
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Contínua/Processual/Formativa.
·
Com base na
observação do educador, elaborar estratégias de diferenciadas durante o
processo de ensino e aprendizagem.
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