quarta-feira, 30 de novembro de 2011

História de Itaberaba


História de Itaberaba

O município de Itaberaba localizado no Piemonte do Paraguaçu no centro leste do Estado da Bahia, nas margens da BR 242 (Salvador/Brasília), é considerado o Portal da Chapada Diamantina. Eram os índios Maracás que dominavam todo o Vale do Paraguaçu, porém vencidos pelos conquistadores a partir de 1673. Um marco significativo na historia de Itaberaba é a construção da capela de Nossa Senhora do Rosário do Orobó, edificada em 1809 por Antonio de Figueiredo Mascarenhas e, assim, em volta desta capela se desenvolveu a cidade atual. “É justamente aí neste centro histórico que estão as construções mais antigas, casarões coloniais, que ainda guardam um pouco da história antiga de Itaberaba”.
O nome da cidade de Itaberaba que, literalmente, na língua indígena significa pedra reluzente, ou pedra que brilha, é proveniente de uma pedra que está situada a 25 km da cidade e ergue-se majestosamente no meio do vale, destacando-se assim para se originar o nome da cidade.
Dentre alguns dos atrativos da cidade podemos citar o Monte do Bom Jesus, por oferecermos uma vista panorâmica privilegiada de toda a cidade, e o Açude Juracy Magalhães, construído sobre o Rio Piranhas em um antigo poço chamado de Urubu, inaugurado em 14 de janeiro de 1933, açude este que pode e deverá ser ainda num futuro próximo, uma forte potencialidade de atração turística, pois ele possui uma visão espetacular, além de ter toda uma infra-estrutura que pode ser explorada para dar maior suporte a riqueza e ao desenvolvimento da cidade, e toda região da Chapada Diamantina, visto que Itaberaba é um grande centro comercial e um importante suporte de pólo de desenvolvimento. Por isso, é que Itaberaba é o Portal da Chapada Diamantina.
A região, que hoje incorpora o município, integrou a capitania da Bahia de Todos os Santos (1535-1548) e foi cedida através de sesmarias às pessoas abastadas, sendo vendida por seus sucessores, aproximadamente cem anos depois, a aventureiros vindos de vários pontos. Um deles foi o Capitão Manoel Rodrigues Cajado, que transformou estas terras na fazenda São Simão por volta de 1768.
Na época do Descobrimento do Brasil, as terras que hoje pertencem ao município de Itaberaba já eram habitadas pelos grupos indígenas dos Maracás, da raça dos tapuias, do grupo lingüístico Quiriri, que antes viviam no litoral de onde foram expulsos pelos Tupinambás e/ou Tabajaras.
Mais tarde em 1806, a fazenda foi comprada por Antônio de Figueiredo Mascarenhas, que construiu na parte central uma capela consagrada a Nossa Senhora do Rosário, aglomerando-se ao seu redor um núcleo de moradores para em 1817 ficar conhecido por Rosário do Orobó, então pertencente a vila de Nossa Senhora do Rosário do Porto de Cachoeira.
Em 26 de março de 1877, o município elevou-se a categoria de vila do Orobó com a Primeira Câmara instalada em 30 de junho de 1877, tornando-se político-administrativa, assumindo a função executiva e legislativa. Na data 25 de junho de 1897, vinte anos depois de emancipada politicamente foi elevada pela lei estadual nº. 176 a categoria de cidade, recebendo o nome de Itaberaba, que em Tupi-guarani significa pedra que brilha.

Castro Alves no final do século passado, 1867 a 68 visitou Itaberaba sendo hóspede do tenente Coronel Franklin de Menezes Fraga e concluiu o livro “A Cachoeira de Paulo Afonso”, na Fazenda Santa Isabel, em homenagem à sua eleita Leonídia Fraga.

A FERROVIA
A estação de Itaberaba foi inaugurada em 1926, como ponta de linha de um curto ramal que saía da estação de Iaçu, na linha da então Central da Bahia, parte da francesa Chemins de Fer. Dois anos depois a linha foi prolongada mais um pouco, até Itaíba, e em 1951 foi juntada com a linha que vinha de Senhor do Bonfim, ao norte. A linha teve trens de passageiros até por volta de 1978. Hoje funciona como ponto de apoio rodoviário, uma espécie de rodoviária do centro da cidade já que o terminal rodoviário de Itaberaba é afastado do centro.

Intendentes
Capitão Joaquim Pereira Mascarenhas – 28/04/1890 – 1892 (nomeado)
Antonio Olympio Mascarenhas – 1893
Viriato Dias Sampaio – 14/02/1894 – 1903 (reeleito duas vezes)
Capitão Francisco Gil Dias Andrade – 01/01/1904 – 1907
Tenente Coronel Luiz Fernandes Serra – 01/01/1908 – 1911(eleito) / 01/01/1916 – 1919(nomeado)
Joaquim Manoel Sampaio – 01/01/1912 – 1915
Agrônomo Manoel Andrade Sampaio – 02/02/1920 – 1921
Major Fulgêncio Pereira da Silva – 04/04/1921(interino)
Tenente Coronel Augusto Fagundes de Souza – 01/01/1922 – 1923
Capitão Synésio de Cerqueira – 01/01/1924 – 1925
Capitão Durval Boaventura – 01/01/1926 – 1927
Engenheiro Jose Dias Laranjeira – 01/01/1928 –1930(eleito) / 1942 – 1946 (nomeado)


Prefeitos
Engenheiro Álvaro Ribeiro Sanches – 08/12/1930 – 1931(nomeado)
Engenheiro Delsuc Moscoso de Oliveira – 07/09/1931 – 1934 (nomeado)
Plínio Mata Pires – 06/12/1934 – 1936 (nomeado) 31/06/1936(eleito)
Manoel Moises de Oliveira – 07/01/1946 – 1947 (nomeado)
Bacharel Almir Mata Pires – 06/01/1948 – 1950
Bacharel Renato Cincurá de Andrade – 31/01/1951 – 1955
Justiniano Jacobina de Brito – 07/04/1955 – 1959
Josué Ribeiro de Alencar – 07/04/1959 – 1962
Médico Nelson Ribeiro de Alencar – 07/04/1963 – 1964
Carlos Spínola da Cunha – 06/05/1964 – 1967 (nomeado)
Vicente Jorge Barreto Correia – 07/04/1960 – 1970
Belmiro Cincurá de Andrade – 1962 (interino) / 31/01/1971 – 1972 (eleito)
Bacharel Ely santos Rocha – 31/01/1973 –1976
Antonio Andrade Santos – 01/02/1977 – 1982
Linésio Bastos de Santana – 01/02/1983 – 1988
Josenildo Miguel de Brito – 01/01/1989 –1992
Linésio Bastos de Santana – 01/02/1993– 1996
Josenildo Miguel de Brito – 01/01/1997/2000
Jadiel Almeida Mascarenhas – 01/01/2001 –05/2004
Washington Deusdedith Neves  – 05/2004  – 31/12/2004
Washington Deusdedith Neves – 01/01/2005-2008
Solon Ribeiro – 01/01/2009-10/06/2009
João Almeida Mascarenhas Filho – 10/06/200

Bandeira e Hino de Itaberaba

A bandeira de Itaberaba foi criada pelo artista plástico Edson Souza, vencedor do concurso promovido pela Casa de Cultura de Itaberaba em 13 de maio de 1988.

Branca – Formadora da cruz que representa a nossa fé.
Vermelha – Dois retângulos que representam o clima semi-árido.
Azul – Dois retângulos que representam as águas do rio Paraguaçu.
Ao centro a Pedra que Brilha, cujo nome Itibiraba em tupi guarani que deu origem a Itaberaba, apoiada por dois xiquexiques estilizados, juntamente com as produções do município.
Por trás da Pedra, a lua cheia desponta (homenagem ao luar do sertão). O conjunto está envolto por duas faixas que mostram a data de emancipação político do nosso município (26 de março de 1877).


Hino do Centenário de Itaberaba
De: Donald Amorim (Nadinho) – 1989
Itaberaba, cidade reluzente,
berço de valores culturais.
Seu passado revive no presente,
sua história em belos madrigais.
Itaberaba, cidade secular,
onde a vida é um prazer.
Sua grandeza sempre a brilhar
neste canto que a faz crescer.
Itaberaba, cidade natural,
é aquarela num belo entardecer.
Sua pedra de granito a brilhar
para um povo que a faz engrandecer.
Em seus jardins canta alegre o passaredo.
Nas igrejas, há um convite a meditar.
Itaberaba, poesia em segredo,
é nossa mãe, é cidade singular.


 Emancipação Política: 26 de Março 1877 Padroeira: 18 de maio CEP: 46.880-000 / 46880-970 / 46880-971 / 46880-990 / 46880-991
 DDD: 75
 População: *70.000     Eleitorado: 34.180
 Distância da Capital: 266 Km
 Rodovias de Acesso: BA-046, BA-233 e BR-242
 Superfície: 2.357,185 Km
 Relevo: Pediplano Sertanejo
 Vegetação: Floresta estacional decidual / Contato-caatinga-florestal / Caatinga arbórea    densa.
 Geologia: Gnaisses chamockíticos, diatexitos, metatexitos, granitóides, rochas básicas-ultrabásicas, depósitos eluvionares e coluvionares. Solo: Podzólico Vermelho-Amarelo eutrófico, Planossolo Solódico eutrófico, Latossolo Vermelho-Amarelo distrófico, Regossolo eutrófico, Solos Litólicos eutróficos.
 Altitude: 266 M Temperatura Média: 23.4° C    Clima: Semi-árido Índice         Pluviométrico (milímetros): Média 744mm – Máxima 1494mm – Mínima 152mm
 Coordenadas Geográficas: Latitude 12º 31´40″ S Longitude 40º 18´25″ O Limites: Ao Norte – Ruy Barbosa / Ao Sul – Iaçu / Ao Leste – Ipirá / Ao Oeste – Boa Vista do Tupim





 





 

O município de Itaberaba está localizado no Piemonte do Paraguaçu e é considerado o Portal da Chapada Diamantina, cidade de médio porte para as características de cidades da Bahia. Fica localizada na entrada da Chapada Diamantina já apresentando algumas características da região em sua vegetação. Tem um comércio muito forte e uma indústria atuante. Como toda cidade do sertão baiano faz muito calor, inclusive à noite, tendo vida noturna agitada. Os meses de junho, julho e agosto são sempre frios no período noturno. É considerada como principal centro regional, pois influencia uma região muito grande. Fica relativamente perto de todos os municípios da Chapada Diamantina, figura entre as 30 maiores da Bahia e entre os 300 Brasil, possui uma extensão territorial 2.357,185 km²  para uma população estimada em 70.000 mil habitantes e 34.180 eleitores, a economia está fortemente vinculada a toda Chapada Diamantina, já que atendemos vários municípios. Conforme registro da JUCEB, nossa cidade possui 229 indústrias, dessas podemos destacar o nosso pólo industrial  moveleiro pioneiro na Bahia e 1.598 estabelecimentos comerciais, ficamos em 31º lugar na posição geral do estado da Bahia em ambas categorias. Por ser o portal da Chapada Diamantina e também pelo seu forte turismo de negócio possui um dos maiores parque hoteleiro da Bahia, registrando mais de 600 leitos. A agricultura se destaca como atividade econômica de grande importância para o Município graças as águas do Rio Paraguaçu que permitem o desenvolvimento de projetos de fruticultura irrigada, que aliada a solos férteis, boa temperatura e boa luminosidade permitem excelentes índices de produtividade, principalmente nas culturas de manga, já com experiências de exportação para a Europa há mais de 5 anos, limão, coco, uva, maracujá, pinha, mamão e banana sendo as principais culturas irrigadas, com espaço de crescimento e áreas disponíveis para investimento. Destaca-se ao nível nacional a cultura do “Abacaxi de Sequeiro” considerado o melhor fruto do Brasil por sua quantidade de “brix”, somos o maior produtor de abacaxi da Bahia e 4º do Brasil. Podemos também citar a apicultura que é uma das atividades rurais mais promissoras e rentáveis, tanto do ponto de vista técnico como de econômico, com uma produção entre os anos 2000 e 2001 de 10.000(dez mil) litros, se tornando assim uma grande alternativa  de sobrevivência e fixação do homem no campo.Na pecuária, destacam-se os rebanhos de bovinos, suínos, eqüinos e asininos.

Nesse tópico vamos listar um pouco da infra-estrutura que Itaberaba conta para atender aos munícipes e cidades circunvizinhas. Vamos lá:
Aeroporto Municipal: Com pista de 1300×30 metros pavimentada (Asfalto) e Sinalizada, apta para pousos e decolagens noturnos.












 


Praça Flávio Silvany
Monumento feito para homenagear os aguadeiros Itaberabenses que tanto contribuíram com nossa cidade nos tempos que não tínhamos água encanada.


Monte de Bom Jesus
Rua do Monte
Elevação abrigando uma capela, bastante visitada por munícipes e turistas e religiosos sem sombra de dúvidas a melhor vista panorâmica da cidade.





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quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Seqüencia Didática do Projeto “Meio Ambiente: meu, seu, inteiramente nosso!”

Escola Municipal
Diretora:
Coordenadora Pedagógica:
Seqüencia Didática do Projeto “Meio Ambiente: meu, seu, inteiramente nosso!”
Público Alvo: alunos da 1ª e 2ª ano, 2ª a 4ª série e Projetos
Duração: do dia 23 de maio a 03 de junho de 2011.

Objetivos específicos:

 Conscientizar as crianças sobre a importância do meio ambiente e como o homem está inserido neste meio;
 Estimular para que perceba a importância do homem na transformação do meio em que vive e o que as interferências negativas têm causado à natureza;
 Desenvolver e estimular na criança a criatividade;
 Estimular a leitura e a escrita;
 Desenvolver os conhecimentos lógicos matemáticos (quantidades, adição, subtração);
 Desenvolver a oralidade, a socialização;
 Proporcionar o contato e o uso dos recursos tecnológicos como aliados ao processo de aprendizado e também ao processo de preservação do meio ambiente.


Metodologia

A metodologia utilizada para a realização desta seqüência didática se valerá de pesquisas em sites, aula passeio, música, vídeo educativo, história infantil, jogos.

ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS

MATEMÁTICA

1ª e 2ª séries
OD1. Utilizando latas de refrigerantes, garrafas e embalagens vazias, o professor pode trabalhar:
OD2. Conjuntos: agrupando por tipos de embalagens, tamanhos, cores, formato.
OD3. Números cardinais e ordinais.
OD4. Adição e subtração.

3ª e 4ª séries
OD1. Situações-problemas envolvendo emba¬lagens de supermercado trabalhando o
OD2. Sistema monetário;
OD3. Adição, subtração e multiplicação;
OD4. Situações-problemas envolvendo preços de produtos de supermercados e gráfico de consumo de refrigerantes vendidos na cantina.

PORTUGUÊS

1ª e 2ª séries
OD1. Trabalhar, utilizando as letras iniciais, vogais e consoantes, separação de sílabas das marcas das embalagens trazidas pelos alunos: ltambé, Danone, Nestlé, etc.
OD2. Formar frases afirmativas, negativas, interrogativas utilizando nomes de produtos.
OD3. Em grupos, apresentar propagandas so¬bre determinado produto.

TRABALHANDO COM MÚSICA.

 Apresentar a eles o texto da música de Chico César (Xote da Poluição) e falar um pouco sobre o autor;
 Fazer uma leitura individual e coletiva do texto musical;
 Ouvir e cantar a música;
 Interpretação da música (conversas dirigidas pelo professor)
 Ditado de palavras retiradas do texto.

3ª e 4ª séries
OD1. Produzir textos, peças teatrais e murais so¬bre a reciclagem e Meio Ambiente.
OD2. Os alunos confeccionam crachás, tipo “Guardas do Meio Ambiente” e usam durante o projeto, ajudando na preserva¬ção do Meio Ambiente.
OD3. Produzir um texto com o tema: “Se eu fosse uma latinha descartável”, contando os caminhos percorridos por ela.
OD4. “Apresentação de Jornal Falado”: utilizan¬do reportagens de jornais e revistas.
OD5. Produzir textos poéticos sobre o Meio Am¬biente.

TRABALHANDO COM MÚSICA.

 Apresentar a eles o texto da música de Chico César (Xote da Poluição) e falar um pouco sobre o autor;
 Fazer uma leitura individual e coletiva do texto musical;
 Ouvir e cantar a música;
 Interpretação da música (conversas dirigidas pelo professor)
 Ditado de palavras retiradas do texto.


CIÊNCIAS

1ª e 2ª séries
OD1. Aprender maneiras de acondicionar o lixo, em suas residências.
OD2. Pesquisar os processos da reciclagem.
OD3. Assistir a vídeos sobre a preservação da natureza.

3ª e 4ª séries
OD1. Pesquisar sobre o tempo de decomposi¬ção gasto para cada tipo de material.
OD2. Conhecer os cuidados que se devem Ter para evitar as doenças transmitidas pelo lixo
mal-acondicionado.
OD3. Pesquisar a poluição dos rios da cidade por fábricas e lixo jogado pela população.

HISTÓRIA

1ª e 2ª séries
OD1. Pesquisar e debater a relação entre o aumento da população das cidades com o acúmulo do lixo nas cidades.
OD2. Montar maquetes sobre o tema.

3ª e 4ª séries
OD1. Exposição de fotos de demonstrem a degradação do meio ambiente;
OD2. A partir das fotos, pedir para os alunos elaborar e escrever frases ou pequenos textos que descrevam as fotos, construindo um mural na sala de aula;
OD3. Discutir os problemas criados com aterros sanitários, contaminações e polui¬ção das águas.
OD4. Fazer os registros nos cadernos.

GEOGRAFIA

1ª à 4ª série

OD1. Debater o que fazer para que nossa rua, nosso bairro e município fiquem mais lim¬pos.
OD2. Discutir a responsabilidade da poluição causada pelo lixo que as pessoas jogam nos rios.
OD3. Proporcionar a classe um passeio (pelo bairro “ruas próximas a escola”), onde eles serão orientados a observar as formas de degradações que estão presentes naquele meio ambiente ou em suas proximidades;
OD4. Após o retorno pedir para que eles criem um desenho e um pequeno texto, a partir do passeio, para ilustrar a situação de degradação ao meio ambiente que mais lhe chamou atenção. (obs.: nesta atividade o professor pode também listar com eles as degradações encontradas e depois dividir quem vai falar sobre o quê.);
OD4. Como atividade de casa uma pesquisa em livros, sites, revistas, jornais, etc., que tragam soluções para o problema que está sendo trabalhado por eles;
EDUCAÇÃO AMBIENTAL - Interdisciplinar


Professor organize uma excursão perto da escola, onde certamente houver árvores e ar¬bustos. O objetivo pode ser o estudo de plantas, e para isso orientar os alunos para que não se torne um simples passeio.
Observação: Sugira o seguinte roteiro, mas poderá modifica de acordo com as possibilidades do lugar a ser observado.

1ª e 2ª séries poderão realizar atividades semelhantes e que depois serão diversificadas:
OD1. Observar plantas e colher sementes sem depredar a vegetação;
OD2. Observar as folhas, recolher algumas pelo solo e colher outras diretamente das plantas, sendo orientadas pelo professor como se faz isso, apenas uma ou duas, sem danificar os galhos.

3ª e 4ª séries poderão ser orientadas para o seguinte:
OD1. Propor aos alunos que observe as árvores, os troncos, os lhos, flores e frutos.
OD2. Indagar: se são nativas? Foram plantadas?
OD3. Observar o solo em que nasceram;
OD4. Na vizinhança há algum córrego?

OBSERVAÇÃO: Deverá estimular os alunos nos momentos das observações e intervir, quando for necessário, no comportamento do mesmo, para não agredir a natureza. E aproveitar a oportunidade, chamando a atenção para a paisagem do bairro ou do município, o frescor sob as árvores, a variedade do verde, a diversidade da vegetação. Para que o aluno observe os mínimos aspectos da natureza. Como sugestão de atividade poderá propor aos alunos que nos seus cadernos, desenhe plantas, sementes, flores, trechos da paisagem, ou algum pequeno animal encontrado.


1ª série: examinar as sementes colhidas: Forma, cor, consistência, tamanho e comparar as várias sementes, notando-lhes as diferenças. O que fazer com as semen¬tes? Após o estudo sugerir o plantio, em latinhas ou vasinhos em casa com a ajuda de um adulto. Depois de cultivada as plantas será exposta em uma stands na escola por um período de uma semana, depois será entregue aos alunos para se plantadas em casa ou doadas.

2ª série: observar as folhas colhidas: cor, tamanho, variedade de formas, verifican¬do o arranjo variado das folhas nas hastes. Levar também a observar os dois lados da folha, se são da mesma cor. Observar a cor do lado de cima e a do lado de baixo, as nervuras e a variedade delas nas diversas folhas, pre¬parando-as para um mostruário ou ál¬bum. Para isso, solicitar os alunos que cole na folha de sulfite branca esticada e seca, com nome da planta e o dia/mês da coleta, “mais antes deverá explicar aos alunos que a cada folha coletada devera colocar dentro de uma revista ou jornal e pressionar com um livro.
3ª e 4ª séries examinar as terras, e solos que se encontram de¬baixo de árvores. Quais as conclusões ti¬radas? Essas duas séries poderão preparar um canteiro para o início de uma horta na escola.

ARTES

1ª série
OD1. Verificar, com o alunado, se os vasos e latinhas estão devidamente regados e se há sementes para serem plantadas.
OD2. Discutir com os alunos a respeito do me¬lhor lugar para os vasinhos;
OD3. Recordar as observações sobre as várias sementes colhidas;
OD4. Cada aluno poderá plantar e cuidar de um vaso.
OD5.Apresentação de um vídeo educativo infantil que trate da questão do lixo, da preservação do meio ambiente trazendo a importância da reciclagem;
OD6. Comentários sobre os vídeos;
OD7. Criar juntamente com os alunos uma lista de objetos que podem ser reciclados;

2ª série:
OD1. Ajudar a organização do álbum com as folhas;
OD2. Providenciar papel ou jornal, para esse trabalho;
OD3. Discutir com a classe a melhor maneira de colar as folhas;
OD4. Trocar idéias sobre a ordem de coloca¬ção dessas páginas com as folhas.

3ª série:
OD1. Ajudar na organização de um mostruário com vários tipos de solo, em vidrinhos,
Latinhas ou caixinhas e rotulá-los;
OD2. Trocar idéias sobre rótulos, com indica¬ções de onde foi colhida a amostra;
OD3. Desenhar trechos de paisagem da excur¬são e escrever sobre a paisagem;
OD4. Organizar uma exposição com esses de¬senhos.

4ª série:
OD1. Ajudar na organização de um mostruário com os tipos de plantas encontradas nos vários tipos de solo, onde também poderão desenhar as plantas. Nessa atividade exigira a observação, habilidade.

A reciclagem na escola

A reciclagem é uma coisa muito importante para todos nós e o Meio Ambiente.
Proporcionar ao alunado essa discussão com seus colegas sobre como poderão implantar a coleta seletiva na escola e na cidade.
Atentado para transformação de papéis, latas velhas em novas, plásticos rasgados em plásticos novos. E para haver estas transformação do lixo é preciso ter a conscientização de todos.

Orientação didática

OD1. Distribuir latas de lixo pela escola para coleta seletiva.
OD2. Orientar os alunos a jogar lixo observando as cores dos latões de acordo com o material:
Azul: papel, cartolina, papelão, sacos de papel, caixas de papelão, rótulos, etc.
Amarelo: latas de um modo geral, tampinhas de garrafa.
Verde: vidros, garrafas, litros (cacos ou inteiros), etc.
Vermelho: embalagens plásticas, sacos plásticos, tampas e canudinhos, potes de mar¬garina, etc.
OD3. Fazer um debate em sala sobre a importância da coleta seletiva do lixo.
OD4. O que fazer com as sobras? Explicar para os alunos a importância que essas sobras como as folhas velhas de hortaliças, restos de comidas, etc., deverão ser reaproveitadas na horta, após fermentação natural, que se consegue pelo sistema de compostagem. E de extrema importância o uso deste adubo na horta escolar.

Artes
• Fazer o reaproveitamento com papéis reciclados nas aulas.
Discussão:
a) Qual o órgão que cuida do lixo na nossa cidade? Pesquisar sobre ele.
b) De que maneira podemos contribuir na separação do lixo da escola?
c) Qual o trabalho que é desenvolvido sobre o lixo, na nossa cidade? Caso não tenha apresenta sugestão.

Reciclagem do papel
OD1. Falar aos alunos a respeito da possibilidade de se reciclar o papel.
OD2. Discussão - Comentar com seus alunos que, caixas de papelão, jornais, etc. são obtidos pela reciclagem do papel; assim, eles terão a idéia de quanto a reciclagem contribui para poupar a derrubada de árvores em nosso país. Dessa maneira, podemos evitar a derrubada desnecessária de muitas árvores.
OD3. Construir um mural educativo, mostrando a composição do lixo e sugestões para diminuir a quantidade de lixo na escola.

SUGESTÃO 2- Reciclando Papel

 No primeiro momento desta aula o professor irá propor a turma um trabalho de arte no qual será utilizado papel reciclado;
 O professor apresenta alguns materiais que foram construídos com papel reciclado e explica para os alunos como se dá o processo de reciclagem de papel;
 Com os materiais, já previamente prontos, o professor juntamente com os alunos inicia o processo de reciclagem de papel;
 Digitação do trabalho.
 Depois de seco, papel reciclado, será usado para pinturas e desenhos;
 Ilustração da cartilha (o professor deve orientar ao aluno que a ilustração deve ser feita de acordo com o seu texto).


Reciclando com garrafa “pet”

OD1. Confecção de um boliche com garrafas de “pet”;
OD2. Cada aluno deverá levar uma garrafa de “pet” (garrafa plástica de refrigerante) para a confecção do boliche;
OD3. Cada um irá pintar sua garrafa com cores diferenciadas, pois cada cor corresponderá a um número;
OD4. Construir junto como eles o quadro que servirá de legenda para identificação da cor com seu respectivo número;
OD5. Inicia o jogo;
OD6. Neste jogo pode ser trabalhada adição, subtração, quantidade.



PRODUTO FINAL:

2ª SÉRIES:
 Socialização das construções e das pesquisas;
 Agora eles irão construir um pequeno texto com ilustrações para apresentar as soluções que foram pesquisadas para o problema que esta sendo estudado;
 Propor aos alunos a confecção de uma cartilha, feita por eles, onde irão apresentar através de textos e desenhos os problemas que agridem o meio ambiente e as possíveis soluções para esses problemas; (OBS.: OS TEXTOS E OS DESENHOS SERÃO TRABALHADOS EM DUPLAS.);
 Apresentar a turma e permitir que eles manusear e conheçam.

3ª SÉRIES:

 Iniciar a construção da cartilha do PASSEIO
 Em dupla, e com o auxilio do professor, os alunos deverão arrumar os textos, aquele que foi produzido individualmente a partir da aula passeio, relatando sobre um problema de degradação constatado por eles, um texto para ser organizado. ( obs.: O PROFESSOR DEVE ARRUMAR A DUPLA DE ACORDO COM OS TEXTOS PRODUZIDOS ONDE OS DOIS ALUNOS TRATEM DO MESMO PROBLEMA.);


CULMINÂNCIA NA ESCOLA

 Exposição da Feira do meio ambiente.

 Neste dia os(as) alunos(as) a Feira do Meio Ambiente, onde os mesmos irão apresentar as cartilhas preparadas por eles e também fazer a exposição dos trabalhos construídos a partir de reciclagens.


CAMINHADA ECOLÓGICA – DIA 03 DE JUNHO NA FEIRA LIVRE (MERCADO MUNICIPAL), COM 20 ALUNOS REPRESENTANDO A ESCOLA COM FAIXA.

Proposta de Sequência didática do Projeto de Leitura - Língua Portuguesa

Escola Municipal
Diretora:
Coordenadora:
Proposta de Sequência didática do Projeto de Leitura - Língua Portuguesa

1. Leitura de parlendas

Bloco de Conteúdo - Língua escrita

Objetivos
- Ler textos conhecidos de memória, ajustando o oral ao escrito.
- Construir conhecimentos sobre o funcionamento do sistema de escrita alfabético.

Conteúdo
- Leitura.

Material necessário
Livro de Parlendas ou cópias de parlendas mimeografadas ou xerografadas, cartolinas e lápis de cor.
Observação de sugestão - Salada, Saladinha (Maria José da Nóbrega e Rose Pamplona, Ed. Moderna.

Sequência Didática

1ª etapa
Selecione parlendas diversas, inclusive as que os alunos já conhecem. Escreva cada uma delas em cartazes para apresentá-las ao grupo e organize um momento para brincar com elas. Assegure-se de que as crianças consigam recitar os textos coletiva e individualmente.
. 2ª etapa
Apresente o livro Salada Saladinha e proponha a publicação de uma coletânea de parlendas organizada pela turma. Oriente os alunos a decidir aspectos como "quem serão os leitores". Em grupos, eles devem manusear o livro para observar como ele é organizado.
3ª etapa
Produza com a classe uma lista com o nome das parlendas conhecidas e proponha que selecionem as que vão compor a coletânea. Liste as tarefas que devem ser cumpridas para a organização da publicação, como a seleção de textos e a elaboração da dedicatória, das ilustrações e da capa, definindo o prazo para o lançamento.

4ª etapa
Distribua para cada dupla cópias de parlendas escritas em letra bastão, misturando um texto selecionado a outros do mesmo gênero que não foram escolhidos para o livro. Nenhum deles deve conter o título, para que os alunos tenham de fazer a leitura do texto inteiro a fim de identificá-los. Para selecionar o o que entregar a cada dupla, atente-se para as características quantitativas e qualitativas das parlendas. Observe o conjunto abaixo. A tarefa das crianças é localizar a parlenda Santa Luzia:

Texto I
SANTA LUZIA
PASSOU POR AQUI
COM SEU CAVALINHO
COMENDO CAPIM
SANTA LUZIA
QUE TINHA TRÊS FILHAS:
UMA QUE FIAVA
UMA QUE TECIA
UMA QUE TIRAVA
O CISCO QUE HAVIA

Texto II
SANTA CLARA CLAREOU,
SÃO DOMINGOS ALUMIOU.
VAI, CHUVA!
VEM, SOL!
VAI CHUVA!
VEM SOL!
PRA SECAR O MEU LENÇOL!

Texto III
CORRE, RATINHO
QUE O GATO TEM FOME
CORRE, RATINHO
QUE O GATO TE COME

Entregar aos estudantes os textos I, II e III; ou os textos I e II, ou ainda os textos I e III, consiste em decisões didáticas que apresentam distintos problemas de leitura. Entre Corre Ratinho e Santa Luzia, há mais contrastes quantitativos e qualitativos do que entre Santa Luzia e Santa Clara Clareou, o que torna a tarefa mais desafiadora.
A leitura dos textos I, II e III pode colocar desafios para as crianças que já pensam nos aspectos quantitativos do sistema de escrita, enquanto a proposta com os textos I e III é desafiadora para quem está começando a considerá-los. O tamanho das parlendas, a quantidade de estrofes, as letras usadas e a existência ou não de termos repetidos nos textos são alguns dos índices a considerar ao planejar as sessões de leitura.
Como sabem o que está escrito, antecipar onde isso está escrito é a primeira estratégia usada pelos estudantes. Nessas sessões de leitura, a ação dos alunos será buscar ajustar as cadeias orais aos segmentos escritos. Não é óbvia para eles a relação entre o oral e o escrito, entre as partes e o todo. Desse modo, favoreça que possam colocar em jogo o que sabem sobre o sistema de escrita, mas passem a incluir, ao longo das sessões, novos aspectos não considerados inicialmente.
Garanta que todos justifiquem essas antecipações levando em conta as marcas gráficas do texto. Identificados os textos a ser publicados, recolha as parlendas não selecionadas, deixando com cada dupla a parlenda escolhida. Solicite que todos planejem e executem as ilustrações dos textos e da capa do livro.
5ª etapa
Reúna as parlendas ilustradas e a capa, proponha a escrita da dedicatória e comunique à comunidade escolar o lançamento da coletânea.

Produto final
Coletânea de parlendas.

Avaliação
Observe os progressos dos alunos em relação à construção do sistema de escrita e ao desenvolvimento de comportamentos leitores:
- Os estudantes memorizaram e se divertiram com as parlendas?
- Ampliaram o repertório de parlendas conhecidas?
- Realizaram as tarefas de leitura, arriscando-se a antecipar o que estava escrito e verificando as antecipações, considerando as marcas gráficas e os índices quantitativos e qualit

2. Livro de parlendas preferidas

Objetivos
- Favorecer situações de escrita com base em textos memorizados.
- Possibilitar a reflexão sobre o sistema alfabético.

Conteúdo
- Escrita.

Material necessário
Livros de parlendas, canetas coloridas, giz de cera, lápis preto e letras móveis.

Orientação Didática

1ª etapa
Apresente parlendas aos alunos e conte que farão um livro com esse tipo de texto para apresentar aos demais colegas da escola. Leia uma delas, pergunte se conhecem outras e inicie a escrita de uma lista coletiva das conhecidas. Leia outras e acrescente à lista.
2ª etapa
Divida a classe em grupos. Distribua um conjunto com as letras móveis necessárias para a escrita da parlenda para cada grupo da sala. Peça que contem quantas letras receberam e confirmem a quantidade. Retome a parlenda oralmente e anuncie qual será o primeiro trecho a ser escrito. Enquanto observa as produções, faça perguntas que promovam a reflexão sobre a própria escrita: "Com qual letra começaram a escrever o trecho da parlenda?", "O nome de algum aluno pode ajudar nessa escrita?". Peça que leiam o que escreveram - essa intervenção é fundamental para que ajustem a fala à escrita.

3ª etapa
Forme duplas para a escrita de outra parlenda. A escrita será em conjunto, por isso cada criança deve colocar uma letra de cada vez, anunciando ao parceiro o que já está escrito para que este dê continuidade. Distribua as letras e relembre oralmente a parlenda. Faça intervenções: “Quantas letras deve ter esse pedaço?”, “Com qual letra deve terminar o verso?”. Peça que leiam cada trecho escrito para que reflitam e reorganizem as hipóteses iniciais.

4ª etapa
Após a escrita das parlendas, crie com a turma o título da coletânea, escrevendo-o no quadro negro.

5ª etapa
Monte os livros e distribua-os aos alunos. Peça que cada um coloque seu nome, inicie a ilustração da capa e escreva o título combinado.

6ª etapa
Proponha a escrita coletiva do convite para o lançamento do livro, destinado a alguma turma da escola. No dia marcado, divida a sala em grupos. Cada um recitará uma parlenda.

Produto final
Livro com parlendas eleitas pelo grupo. E apresentação do grupo.

Avaliação
Observe se os alunos aprofundaram seus conhecimentos a respeito do sistema de escrita. Eles reviram suas escolhas com base nas intervenções e da parceria com os colegas?

3. Coletânea de parlendas e quadras populares
Sugestões de parlendas e quadras populares que podem ser trabalhadas como textos memorizados

Boca de forno

BOCA DE FORNO
FORNO
TIRA UM BOLO
BOLO
SE O MESTRE MANDAR!
FAREMOS TODOS!
E SE NÃO FOR?
BOLO!

"Morava na areia"

MORAVA NA AREIA, SEREIA
ENCONTREI O MEU AMOR, SEREIA
APRENDI A NAMORAR, SEREIA
LÁ NO FUNDO DO MAR
OH! SEREIA

Santa Luzia"
SANTA LUZIA
PASSOU POR AQUI
COM SEU CAVALINHO
COMENDO CAPIM
SANTA LUZIA
PASSOU POR AQUI
TIRE ESSE CISCO
QUE CAIU AQUI

"Hoje é domingo"

HOJE É DOMINGO
PEDE CACHIMBO
CACHIMBO É DE BARRO
BATE NO JARRO
O JARRO É FINO
BATE NO SINO
O SINO É DE OURO
BATE NO TOURO
O TOURO É VALENTE
BATE NA GENTE
A GENTE É FRACO
CAI NO BURACO
O BURACO É FUNDO
ACABOU-SE O MUNDO!

MEIO-DIA
MACACO ASOBIA
PANELA NO FOGO
BARIGA VAZIA.


QUEM COCHICHA
O RABO ESPICHA
COME PÃO
COM LAGARTIXA
QUEM RECLAMA
O RABO INFLAMA
QUE ESCUTA
O RABO ENCURTA


GALINHA GORDA!
GORDA ELA!
CADÊ O SAL?
ESTÁ NA PANELA!
VAMOS A ELA?
VAMOS!


LÁ EM CIMA DO PIANO
TEM UM COPO DE VENENO
QUEM BEBEU MORREU
O CULPADO NÃO FUI EU
LÁ NA RUA VINTE E QUATRO
A MULHER MATOU UM GATO
COM A SOLA DO SAPATO
O SAPATO ESTREMECEU
A MULHER MORREU
O CULPADO NÃO FUI EU.

CORRE CUTIA
NA CASA DA TIA.
CORRE CIPÓ
NA CASA DA VÓ.
LENCINHO NA MÃO
CAIU NO CHÃO!
MOÇA BONITA
DO MEU CORAÇÃO.
- POSSO JOGAR?
- PODE!
- NINGUÉM VAI OLHAR?
- NÃO!


MINHA MÃE MANDOU
EU ESCOLHER ESTE DAQUI
MAS COMO EU SOU TEIMOSO,
VOU ESCOLHER ESTE DAQUI


BALANÇA, CAIXÃO!
BALANÇA VOCÊ!
DÁ UM TAPA NO BUMBUM
E VAI SE ESCONDER!


UM, DOIS,
FEIJÃO COM ARROZ
TRÊS, QUATRO,
FEIJÃO NO PRATO
CINCO, SEIS,
FEIJÃO INGLÊS
SETE, OITO,
COMER BISCOITO
NOVE, DEZ,
COMER PASTÉIS

Quadras populares

NÃO HÁ TINTA NESSA RUA
NEM PAPEL NESSA CIDADE
NEM CANETA QUE CONSIGA
DESCREVER MINHA SAUDADE


A ROSEIRA QUANDO NASCE
TOMA CONTA DO JARDIM
EU TAMBÉM ANDO BUSCANDO
QUEM TOME CONTA DE MIM


LÁ NO FUNDO DO QUINTAL
TEM UM TACHO DE MELADO
QUEM NÃO SABE CANTAR VERSO
É MELHOR FICAR CALADO





3. A agenda telefônica da turma

Objetivos
- Identificar a letra inicial dos nomes dos alunos.
- Utilizar a ordem alfabética para inserção de nomes na agenda telefônica.
- Reconhecer os contextos de uso da agenda telefônica.

Conteúdos
- Ordem alfabética.
- Procedimentos de uso da agenda telefônica.

Material necessário
Vários modelos de agenda de telefone para reconhecimento e uma agenda nova para cada aluno, fichas com os nomes de todos os estudantes do grupo.

Orientação Didática

1ª etapa
Apresente vários modelos de agenda e converse com as crianças sobre as situações de uso. Pergunte a respeito das ocasiões em que elas costumam ver os adultos utilizando esse objeto e sugira que citem situações em que precisariam fazer isso também. Por exemplo, telefonar para um colega e convidá-lo para ir à sua casa ou até uma pizzaria. Desafie-as a observar os diferentes aspectos da organização de uma agenda: o tamanho, os espaços reservados para a escrita dos diferentes dados, as letras que a subdividem etc.

2ª etapa
Questione a necessidade dos nomes e dos números a serem registrados por escrito na agenda. Por que não podemos guardar essas informações na memória? Indagações como essa ajudam a compreender que a agenda permite arquivar dados a serem consultados posteriormente.

3ª etapa
É hora de ouvir o que todos têm a dizer sobre a função das letras que aparecem dividindo as partes do caderninho. Por que elas sempre aparecem? Por que estão em ordem alfabética? Essa reflexão contribui para pensar na melhor maneira de organizar os nomes, de modo a facilitar a consulta. Por fim, discuta com a turma quais informações podem ser registradas na agenda. Onde devemos escrever o número do telefone? Há um campo para escrever o endereço do amigo?
.
4ª etapa
Momento de pensar como organizar os nomes que farão parte da agenda. Distribua para o grupo fichas com o nome de todos e sugira que agrupem aqueles que começam com a mesma letra, respeitando a ordem alfabética. Oriente os estudantes a consultar o alfabeto disponível na parede da sala. Crie oportunidades para que analisem detidamente as letras iniciais e finais, identifiquem os nomes diferentes que começam ou terminam da mesma forma e antecipem o número de letras necessárias para escrever determinado nome. Concluída a lista, faça a preparação para o registro na agenda, como ler as listas organizadas pela letra inicial para revisá-las e certificar-se de que está correta e localizar as letras nas quais não há nomes para serem escritos.

5ª etapa
Escreva no quadro a lista em ordem alfabética feita pelos alunos. Cada um deve registrar, ao lado do próprio nome, o número do seu telefone. Oriente-os a copiar na agenda os nomes e telefones dos colegas em ordem alfabética.

Produto final
Construção dà agenda passa a ser uma atividade permanente para que os alunos entrem em contato com os colegas. Além disso, eles podem, ao longo do ano, incluir os dados de novas pessoas e, assim, o uso será ampliado para além do contexto escolar. O trabalho será realmente um sucesso se você planejar várias situações em que a agenda deva ser usada.


4. Reescrita com personagem-narrador

Objetivos
- Reescrever um conto tradicional tendo um personagem como narrador.
- Trabalhar focalização (ponto de vista do narrador) e modalização (voz narrativa).

Conteúdos específicos
- Produção textual (reescrita de contos tradicionais).
- Focalização e modalização.

Material necessário
Cartolinas e pincéis atômicos.
Quatro contos tradicionais que podem ser encontrados na coletânea de contos.

Orientação Didática

1ª etapa
O primeiro passo é familiarizar a turma com o gênero que será trabalhado. Selecione quatro contos tradicionais para a leitura e explique a proposta: conhecer bastante as histórias para, depois, reescrever uma delas na pele de um dos personagens. Inclua na coletânea diferentes versões de um mesmo conto, privilegiando os que expandem episódios da trama ou detalhem as características de um dos personagens.

2ª etapa
Reserve algumas aulas para ler as versões de cada conto. Discuta com os alunos aspectos que vão ajudá-los a escrever os próprios textos: Quem está contando a história? O que ele sabe sobre a vida, os pensamentos e os sentimentos dos personagens? Quais as características dos personagens? Que mudanças seriam necessárias para que um deles fosse o narrador? Essas perguntas são importantes para apresentar o conceito de focalização, o ângulo de quem conta a história.

3ª etapa
Apoiado nas sessões de leitura, construa com a classe um painel coletivo com as características dos principais personagens. No caso de Cinderela, por exemplo, pode-se dizer que a madrasta é arrogante e maltrata a filha adotiva, que a fada madrinha é bondosa e quer ajudá-la e assim por diante. Transcreva os resultados em um cartaz e deixe-o à vista dos alunos. Isso vai ajudá-los a escolher um personagem para contar a história e a saber quais as intenções de cada um, algo essencial para determinar a modalização (a voz narrativa) da trama.

4ª etapa
Peça que cada um selecione um conto e um personagem como narrador, orientando a reescrita da história de acordo com as opções realizadas.

5ª etapa
No quadro, realize a revisão coletiva do texto de um dos alinos. Para direcionar a atenção da classe sobre a focalização e a modalização, distribua cópias do texto digitado ou mimeografado com espaçamento duplo (o que elimina dificuldades de caligrafia e abre espaço para comentários, perguntas e reformulações por parte dos revisores). Nesse processo, enfatize os problemas discursivos do texto: deslizamento de ponto de vista (mudança de primeira para terceira pessoa), precária caracterização dos personagens ou passagens mal explicadas.

6ª etapa Proponha uma segunda etapa de revisão - dessa vez, em duplas, pedindo que os alunos repitam o processo que aprenderam na etapa anterior. Observação:Deverá acontecer correção ortográfica e de pontuação, com o professor acompanhando a turma da classe e discutindo com as duplas as principais modificações que devem ser feitas.

Avaliação
Nos debates durante a leitura, na produção de texto e nos processos de revisão, verifique se cada aluno compreendeu e utilizou adequadamente os conceitos de focalização e modalização. Atenção, sobretudo, às mudanças entre a primeira e a segunda versão do texto, avaliando que pontos precisam ser reforçados por meio de novas revisões e do retorno aos textos-fonte para confirmar os recursos dos autores.


5. Escrita de conto de terror

Objetivos
- Apossar-se de recursos linguísticos para produzir contos de terror.
- Colocar-se na posição de leitor e revisar os próprios textos.

Conteúdos - Produção e revisão de textos.

Material necessário - Livros de contos

Orientação Didática

1ª etapa
Leia o conto Medo de Espelhos, se possível em um local previamente preparado para criar um clima adequado: uma penumbra iluminada somente à luz de velas. Crie suspense ao ler, mude o tom de voz e faça pausas para provocar medo e tensão.

2ª etapa
Provoque um debate entre os alunos. “O que despertou medo? E suspense?” e “Algum trecho frustrou e poderia ser diferente?” são algumas das perguntas válidas para sustentar a conversa. Organize grupos de três alunos para que reescrevam o texto. Explique que a ideia é torná-lo mais assustador ainda. Antes, peça que façam um reconto oral entre eles para retomar a obra, e então, pensar no que e como escrever.

3ª etapa
Promova outros debates que ajudem os alunos a formular um banco de dados com as características dos contos de terror. Incentive o uso de palavras e expressões que apontem medo, suspense e maldade. O material servirá como uma fonte de consulta
na hora da revisão.

4ª etapa
Leia o conto Medo? Todo Mundo Tem! e encomende relatos de casos em que os estudantes sentiram medo. Apresente trechos e peça que eles selecionem expressões usadas pelos autores para dar um clima. Pergunte: como o corpo humano geralmente reage ao medo? Quais são as sensações físicas? A seguir, indague quais expressões utilizam no dia a dia para manifestar medo e se há antídoto para esse sentimento. Eles devem tomar notas durante o debate.

5ª etapa
Organize a produção de frases que possam compor um conto de terror com base em tiras de papel com algumas palavras que devem ser combinadas. Exemplo: palidez/sumiço misterioso/paralisado; névoa tênue/ imóvel/calafrio; sobrenatural/pio de coruja/espectro etc. Mostre imagens de terror do livro e peça que organizem legendas condizentes a elas. Em seguida, exiba as cenas iniciais e o primeiro momento de terror do filme escolhido e analise com a turma os recursos usados para assustar os espectadores. Com essas novas informações, proponha a retomada da revisão.

6ª etapa
Recolha os textos revisados e analise quais problemas de escrita são comuns e precisam ser melhorados, como o uso de sinais de pontuação, para ampliar as sensações. Selecione trechos nos quais esse recurso é bem utilizado e discuta com a classe. Prepare uma pauta de revisão focada nos aspectos discursivos e entregue junto com a segunda versão do conto. É interessante que o texto seja digitado, para que os alunos se distanciem de suas próprias produções.

7ª etapa
Com base na pauta, peça que façam essa nova revisão com olhar de leitor.

8ª etapa
Solicite que passem o texto a limpo e proponha que ensaiem a leitura em voz alta. Convide outras turmas para ouvir contos de terror em sua sala.

Avaliação
Releia o conto original e discuta com a turma que mudanças foram relevantes na reescrita. Depois, peça a análise da primeira e da última versão, destacando o que melhorou e o que ainda precisa avançar. Indique pontos que eles não detectaram.

6. Livro de contos da turma

Bloco de Conteúdo - Língua escrita

Objetivos
- Identificar o personagem principal de texto e descrevê-lo.
- Reconhecer a posição enunciativa do personagem.
- Reescrever o conto escolhido mudando o personagem principal.
- Apropriar-se das características discursivas do gênero conto.
- Planejar, produzir e revisar os textos.

Conteúdos
- Produção de texto.
- Revisão.

Material necessário - Livro Contos

Orientação Didática

1ª etapa
Apresente o livro de Contos e proponha que os alunos, em duplas, reescrevam um dos textos, mudando o personagem principal. Explique que o material será organizado em um livro para ser doado à biblioteca da escola.

2ª etapa
É o momento de repertoriar o grupo em relação ao gênero. Leia alguns dos contos da obra escolhida. O objetivo é que todos se familiarizem com o gênero. Discuta com o grupo como é feita a descrição de cada um dos personagens e com base em quais elementos é possível identificar o principal. Peça que todos explicitem as respostas com pistas textuais (eles podem ler trechos, por exemplo). As conclusões devem ser registradas individualmente para que todos possam voltar a elas se necessário.

3ª etapa
Organize a reescrita coletiva de um dos contos do livro para desenvolver um modelo dos procedimentos escritores (o planejamento do texto, a leitura do que já foi escrito para organizar o que ainda falta escrever, o cuidado com as repetições de palavras, a importância de produzir um texto coeso e coerente para que seja compreensível para o leitor) e oferecer mais recursos e boas condições para os estudantes realizarem a tarefa em duplas. Terminada a reescrita, revise coletivamente.

4ª etapa
Proponha a reescrita em duplas de outro conto da obra. Enquanto os alunos trabalham, circule pela sala e faça intervenções, como perguntar o que já escreveram e o que falta. Anote os aspectos que deverão ser retomados durante as revisões. Essa produção inicial deve ser analisada antes da revisão para que conheçam melhor os aspectos a serem retomados.

5ª etapa
Proponha revisões em dupla para organizar a segunda versão do texto.

6ª etapa
Convide as crianças a substituir o personagem principal do conto A Bruxa da Rua Mufetar. Elas devem definir as características do novo personagem. Escreva as orientações para a troca e as decorrências (como as alterações a serem feitas).

7ª etapa
Peça que reescrevam em duplas o conto A Bruxa da Rua Mufetar, inserindo o novo personagem. Durante a produção, supervisione a turma para ajudar a coordenar as alterações necessárias. Ao fim do trabalho, oriente a revisão pelos próprios autores.

8ª etapa
Peça que os alunos troquem os textos entre si e os revisem. O objetivo é explicitar os problemas percebidos por leitores, mas não pelos autores. Transcreva no quadro trechos dos textos revisados para que os estudantes proponham mudanças, justifiquem-nas e decidam se devem ser feitas ou não.

9ª etapa
É hora de a turma escrever a versão final, digitar os textos e preparar o índice do livro, a dedicatória, as ilustrações e a edição final.

Produto final
Livro de contos da turma e apresentação da turma.

Avaliação
Observe a adequação dos textos produzidos pelos alunos em relação à função comunicativa, à forma e aos aspectos textuais. Analise a qualidade e a propriedade dos comentários nas atividades de produção e revisão de texto e o uso de comportamentos escritores (como planejar e decidir que aspectos serão tratados no texto e considerar o destinatário ausente).

Fonte: Revista Nova escola - adaptado.












Escola Municipal
Diretora:
Coordenadora:
Proposta de Sequência didática de Língua Portuguesa
1. Biografias e autobiografias
Bloco de Conteúdo - Língua Portuguesa
Objetivos
- Criar um espaço de reflexão sobre as características da linguagem escrita e promover situações de leitura e escrita de biografias e autobiografias.
- Trabalhar com um destinatário real para a produção escrita.
Conteúdos
- Produção de texto.
- Características específicas das biografias.
- Procedimentos de revisão.

Material necessário - Livros de biografias e autobiografias, papéis, canetas, lápis e cartolina.
Orientação Didática

1ª etapa
Convide os alunos a contar a sua história, um registro escrito de suas marcas pessoais, suas lembranças mais queridas e fatos relevantes de sua vida. É importante que, desde o início, eles saibam que vão escrever uma autobiografia e que a sua história somada à dos colegas vai se transformar em livro. Nesse primeiro momento, o principal objetivo do trabalho é estimular a capacidade criadora e a apropriação da linguagem escrita da garotada.
2ª etapa
Leia em voz alta biografias de personalidades da música, da pintura e da literatura. Por meio delas, as crianças vão se familiarizar com esse tipo de texto, além de conhecer um pouco da vida de Portinari, da grandeza da obra de Mozart, das férias de Monteiro Lobato no sítio, ou se indignar com a infância de Heitor Villa-Lobos, que tinha suas pernas amarradas pelo pai para fazer a lição. Converse com a turma sobre as características identificadas e o que diferencia esse tipo de texto dos demais, como contos, fábulas e notícias jornalísticas.


3ª etapa
O grupo já pode elaborar um roteiro, contemplando todos os assuntos que eles gostariam de escrever nas próprias autobiografias: nome, local de nascimento, nomes dos pais, irmãos, avós, o que mais gostam de fazer na escola e fora dela, as comidas preferidas, os bichos de estimação, as lembranças mais queridas, histórias divertidas.
4ª etapa
Com o roteiro pronto e antes de escrever sua própria história, proponha aos estudantes elaborar coletivamente uma biografia a fim de experimentar a produção do tipo de texto que acabaram de conhecer. Pode ser a biografia do diretor da escola, a de outro professor ou a de um servente, mas deixe que a classe escolha quem será o biografado e garanta que a pessoa escolhida seja conhecida por todos do grupo.

5ª etapa
Faça uma revisão coletiva do texto a partir da pergunta: “O que precisamos fazer para que essa biografia fique mais bonita e mais gostosa de ler?”. Para conseguir a resposta, dê exemplos de bons textos: leia histórias de autores conhecidos e peça à turma que diga quais são as palavras mais bonitas usadas por esses autores e o que eles fazem para deixar um texto melhor?. As crianças costumam responder com a precisão de um escritor, são rápidas e fulminantes, pois sabem o que faz diferença, percebem que a linguagem escrita não é igual à falada e precisam apenas da oportunidade de pensar e dizer.
6ª etapa
O próximo passo será escrever com os estudantes uma lista com expressões comuns nesse tipo de texto, organizadores textuais conectivos e palavras que eles gostariam de usar em suas autobiografias, por exemplo: “desde então”, “tal qual”, “predileta”, “emocionante”, “porém” e “silenciosamente”, entre outras.
7ª etapa
Comece a produção do texto. Os alunos que já sabem escrevem de próprio punho e os outros produzem oralmente e ditam para que você escreva. Assim, todos os textos serão de autoria das crianças, mesmo que não tenham escrito.

8ª etapa
Para criar uma cadência de atividades embaladas por uma atmosfera colaborativa, leia em voz alta as autobiografias de todos e, juntos, revisem e definam versões mais aprimoradas de cada texto. Se necessário, peça que escrevam uma segunda versão da história, se baseando nos comentários feitos pelos colegas.
9ª etapa
Para ilustrar as autobiografias, peça que as crianças desenhem ou façam colagens de seus autorretratos.
10ª etapa
Escreva a introdução do livro e organize o índice também. Lembre-se de que o objetivo do livro não é apresentar um texto perfeito com todos os aspectos corrigidos, pois isso não seria possível nesse momento da aprendizagem. O foco da reflexão de cada estudante é a produção de um texto de sua autoria.
11ª etapa
Digite as histórias, imprima, encaderne os exemplares e marque o dia do lançamento, pois a celebração dessa conquista pode ser uma tarde de autógrafos com a presença dos pais.
Produto final
Livros de autobiografia e apresentação.
Avaliação
Avalie a pertinência dos textos produzidos pelas crianças em relação à sua função social, à sua forma e aos seus aspectos linguísticos; a qualidade e propriedade dos comentários feitos nas rodas de revisão de texto; a ocorrência de marcas de revisão nos textos, convencionadas em grupo; o uso de determinados comportamentos para ditar um texto ao professor (falar pausadamente, repetir alguns trechos, trocar textos ou palavras, solicitar nova leitura, depois da mudança realizada etc.); o uso de comportamentos escritores (definir o gênero, planejar e decidir que aspectos serão tratados no texto, enfrentar os problemas da escrita, considerar o destinatário ausente) e o uso de marcas textuais no discurso oral.





















Escola Municipal
Diretora:
Coordenadora:
Proposta de Sequência didática de Língua Portuguesa
1. Fábulas
Objetivo
Por meio deste projeto espera-se que os alunos sejam capazes de:
• Reconhecer o gênero fábula em meio a outros gêneros;
• Fazer antecipação de fatos com base no título ou no desfecho do texto;
• Reconhecer nos textos lidos, diferentes recursos discursivos, tais como inserção de vozes, uso de conectivos argumentativos, entre outros;
• Construir textos respeitando as características essenciais do gênero fábula;
• Reconhecer e utilizar nos textos construídos relações de causa e efeito;
• Organizar cronologicamente os fatos apresentados no texto, utilizando articuladores temporais para narrar a história;
• Apropriar-se dos procedimentos de revisão textual, compreendendo-os como parte integrante do processo de produção de texto.

Conteúdo específico
• Leitura e escrita de fábulas,
• Comportamentos escritores: planejar, textualizar, revisar.

Orientação Didática
1ª Etapa
Inicie o projeto com a leitura de uma fábula, como exemplo “A cigarra e a formiga” de Jean de La Fontaine. Proponha leituras coletivas e individuais e discussões que envolvam toda a turma. Chame a atenção para algumas características específicas deste gênero textual: presença de animais com características humanas, narração curta – mas com início, meio e fim –, uma mensagem ou ensinamento moral como desfecho da história.

2ª Etapa
Questione sobre as fábulas que os alunos já conhecem e sugira que pesquisem e tragam para a sala de aula textos desse gênero. Nessa etapa, explore também o sentido da moral da história nas fábulas e o uso dos ditados populares – base das morais nas fábulas – no cotidiano. Escreva os provérbios em fichas móveis ou em um cartaz e questione em que momento e em que situação eles são usadas, o que se quer dizer com cada uma deles, etc.

Cruzando essas informações com o uso nas fábulas, os alunos poderão perceber que a mesma moral pode ser usada em mais de uma história e que esta mensagem precisava ser decifrada e compreendida pelo leitor. Deixe o cartaz com os ditados afixado em sala de aula.

3ª Etapa
Apresente outras versões das fábulas lidas anteriormente, confrontando as diferentes versões e propondo que a turma discuta e justifique aquela que mais lhe agrada. Lance então o desafio do projeto: a construção de um livro que reunirá fábulas produzidas pelos próprios alunos. Deixe claro quem será o leitor final do material produzido, bem como todos os cuidados que precisarão ter durante o trabalho. Chame a atenção para aspectos como elaboração de uma narrativa compreensível e emocionante, o cuidado com ortografia e pontuação para que as idéias possam ser comunicadas, além de letra legível, limpeza e organização gráfica.

Observação
Durante duas semanas, inicie as aulas com a leitura de uma fábula, ora trazida por eles, ora pesquisada pela professora. Crie situações de discussão sobre os textos lidos, que podem ser realizadas em grupos ou com toda a turma.

4ª Etapa
Com os alunos já familiarizados ao gênero, proponha a primeira produção de texto coletiva. Comece levantando com os alunos vários animais que poderiam ser personagens de sua primeira fábula. Anote a lista no quadro. Para direcionar a discussão, sugira que sejam animais rivais, por exemplo – uma forma de restringir o universo de possibilidades e tornar mais fácil a elaboração da trama.

Observação
Antes de iniciar a construção do texto, porém, leve-os a refletir sobre qual será a mensagem final. Recorra à antologia de ditados populares coletada no trabalho de pesquisa do início do projeto. Dentre as opções disponíveis, escolha com a turma um ditado, que orientará o desenvolvimento da narrativa. Feita a escolha, a turma parte para a discussão sobre os demais elementos da história, como o cenário, o conflito principal, os obstáculos e o desfecho.

A revisão do texto pode ocorrer à medida que as idéias são colocadas pelos alunos, sempre chamando atenção à necessidade de se fazer compreender pelo leitor, mantendo-se também fiel às características do gênero.

5ª Etapa
Após o desenvolvimento de algumas produções coletivas, solicite a construção individual de uma fábula. Nesse momento, deixe a turma produzir sem muitas intervenções, circule pela sala e perceba em que pontos estão os maiores desafios. É comum que as crianças tenham dificuldade em relacionar a narrativa à mensagem final, o que deve ser trabalhado ao longo das produções.

6ª Etapa
Leia os textos e faça observações individuais sobre as dificuldades específicas de cada um. Para tratar de questões comuns à turma como um todo, proponha uma discussão coletiva.
Sugira uma segunda produção individual, em que os alunos possam optar por escrever uma nova fábula ou reescrever sua primeira produção. Parta então para a revisão textual coletiva de um dos textos, ressaltando que esse procedimento faz parte da rotina de todo escritor.
Acompanhe individualmente os alunos e traga para uma discussão coletiva questões relevantes para o grupo como um todo, sem necessariamente explicitar o autor do texto.
Nas duas situações, é essencial preservar a idéia e a forma narrativa do aluno, as sugestões e alterações devem visar apenas a melhor comunicação e a adequação do texto às características do gênero.

Observação
Mesmo reconhecendo a importância de revisar o texto escrito, é comum que alguns alunos apresentem resistência à proposta, principalmente se a revisão do mesmo texto é solicitada mais de uma vez. Considere que os alunos precisam de um distanciamento em relação à sua produção, o que requer alguns dias de pausa entre produção e revisão.

Com um conjunto de fábulas produzidas, construa coletivamente o livro que será entregue aos leitores determinados por você e pelo grupo. Garanta um momento para eventuais trocas entre leitores e autores-mirins.

Produto final
O produto final é a criação de um livro coletivo de fábulas e apresentação de uma fabula.

Avaliação
Análise das produções dos alunos, verificando a aprendizagem das características textuais da fábula e desenvolvimento da revisão sobre aspectos discursivos e textuais que ele realiza
2. Reescrita de fábulas mudando elementos da narrativa
Objetivos
- Comparar diferentes versões de uma fábula, relacionando os diversos sentidos produzidos pelos recursos de linguagem.
- Apropriar-se de procedimentos de escrita, como planejamento e revisão.

Conteúdos
- Leitura.
- Produção de texto.

Material necessário - Livros diversos que contenham fábulas e cópias das versões.
Orientações Didáticas

1ª etapa
Explore com os alunos fábulas diversas, para que eles conheçam características e recursos do gênero.

2ª etapa
Distribua cópias das versões de A Menina do Leite para cada estudante. Realize uma leitura compartilhada e ajude a turma a identificar as diferenças entre elas. Quais os recursos utilizados pelos dois autores que as fazem ser diferentes?

3ª etapa
Convide os alunos a escrever suas próprias versões para a fábula, alterando o que desejarem. Pode ser o final da história, por exemplo. Organize a turma em duplas para a atividade.

4ª etapa
Peça que os estudantes recontem a fábula oralmente antes de escrevê-la, propondo que realizem as alterações. Este é o momento certo para explicar a eles a importância de criar elementos em suas produções, colocando marcas pessoais na hora da redação.

5ª etapa
No quadro planeje a reescrita. Questione a criançada sobre os episódios que não podem faltar. Faça perguntas como "O que colocamos no primeiro momento?". Se houver dificuldade na percepção desses elementos, sugira a consulta aos textos de referência e busque com os alunos os indicativos de apresentação dos personagens, por exemplo.

6ª etapa
É hora de começar a produção. Percorra a sala, orientando as duplas e observando como os pequenos lidam com o processo de reescrita que exige mudanças.

7ª etapa
Recolha os textos e analise as produções. Em uma folha à parte, anote os aspectos que precisam ser revistos pelas crianças, para usar na etapa seguinte.

8ª etapa
Devolva o material às duplas e peça que o revisem. Para ajudar, escolha uma produção para ser discutida coletivamente. Assuma a função de escriba e divida o quadro em três partes: na primeira, escreva o planejamento elaborado pela turma. Deixe o meio para a reescrita e, na última parte, transcreva o texto selecionado. Para fazer os ajustes necessários, vá fazendo interrogações como "Isso está repetitivo?". Nas situações conflitantes, proponha a consulta aos escritos de referência, para que percebam como os autores resolveram o problema detectado.

Avaliação
Observe os avanços nos procedimentos de leitura, a inferência e a comparação de informações, o estabelecimento de relações, a síntese de ideias. Em relação à escrita, observe se os alunos aprenderam a planejar, a articular os acontecimentos da narrativa em uma sequência temporal, a usar palavras, expressões e recursos (como a pontuação) de forma a deixar os textos bem escritos e interessantes a fim de proporcionar boas leituras. Também analise os procedimentos de revisão. Por fim, avalie as modificações na fábula sugeridas pelas crianças. Elas fazem sentido em relação ao resto da história?